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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

A Gaiola Dourada



Fui hoje ao visionamento deste filme. A Gaiola Dourada, realizada pelo luso-descendente Ruben Alves, tem sido um sucesso em França (mais de 1.200.000 espectadores) e já é considerado um dos melhores filmes do ano. É uma comédia maravilhosa sobre uma família de portugueses emigrada em França e retrata a dicotomia entre a força das raízes e a força de toda uma vida construída noutro país. Entre o amor a Portugal e o amor a tudo o que se edificou, ainda que longe das raízes. É um hino à portugalidade, tem momentos muito comoventes, outros hilariantes. Tão bom, tão bom. Ri-me, chorei, sorri... teve de tudo.
Rita Blanco faz um papel espantoso, mesmo. Já sabia que ela era uma actriz do caraças (era preciso estar muito distraído para não o saber) mas neste filme supera-se. Aquele olhar diz tudo. Tudo. Nos outros papéis principais estão Joaquim de Almeida e Maria Vieira. Há um actor, Jean-Pierre Martins, que além de ser bom actor é também giro nas horas (e consegue perceber-se isso apesar de fazer de um pintas do piorio).
Também gostei da solução que o realizador arranjou para o final. Confesso que estava, eu própria, indecisa sobre como gostaria que o filme acabasse e ele acabou por me surpreender pela positiva. A-do-rei!
Ruben Alves, ele próprio filho de emigrantes em França, dedicou o filme aos pais.

A Gaiola Dourada estreia em Portugal dia 1 de Agosto. Não podem perder.

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