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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Se cá nevasse fazia-se cá ski

Assim sendo, nem ski nem sku. Aqui não há neve. Nada de neve. Nadinha. Só uns míseros flocos nas bermas. Uma coisinha tão pequena que quase não dá para acreditar nas notícias da manhã, que traçavam um cenário dantesco, com estradas cortadas, carros bloqueados, escolas fechadas, e limpa-neves assoberbados. O meu colega, cauteloso, até trouxe correntes de neve, porque tudo indicava que vínhamos para uma espécie de Alpes tugas. Afinal, a montanha pariu um rato. Acredito que tenha havido neve mas derreteu que foi uma beleza. E, ainda assim, está um frio de rachar. Estou no hotel, de casaco de penas vestido, botas de pelo calçadas, cobertor nas pernas e ar condicionado a bombar nos 28ºC. Não consigo aquecer nem por nada. Os dedos teclam com dificuldade, geladinhos. Quer-me parecer que vou ter de chatear os senhores do hotel para me trazerem mais cobertores, que sou pessoa mesmo friorenta. E eles não vão ficar contentes, porque para cá chegarem vão ter de sair para a rua (os quartos são uma espécie de casinhas que ficam em frente à recepção). E onde é que se janta bem na Guarda? Assim um sítio que tivesse uma lareira é que vinha mesmo a calhar. Se alguém souber que se acuse. Não como desde as 2h da tarde e já começo a ver bifes a dançarem-me em frente aos olhos.

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