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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

28 semanas

Fomos hoje à consulta das 28 semanas. Sete meses já cá cantam e parece que foi ontem que me larguei em prantos na cozinha, agarrada a um teste que dizia "grávida" com todas as letras, para que não restassem dúvidas. Hoje levámos os três Ms connosco e foi uma emoção. "Ahhhh… aquilo é o coração??? UAU!!!! Bate tão depressa!"; "Olha, aquilo é o pé? A sério? Ele está a agarrar o pé com a mãozinha? Que querido!" As exclamações deles faziam-me oscilar entre a vontade de rir e a de chorar de comoção.
Baby M, que já estava de cabeça para baixo, decidiu que não valia a pena ficar a fazer o pino por tanto tempo (e para nada, na verdade), e virou-se ao contrário. Neste momento está com os pés voltados para a saída, o que explica a forte sensação que venho sentindo de que a criatura está aos chutos à porta, a ver se a arromba (habemus vândalo).
Desgraçadamente, tenho de ficar deitada entre 8 a 10 horas por dia, com as pernas levantadas, a ver se as contracções abrandam e se o meu útero não rompe. Não há qualquer indício de parto iminente, a parede de útero onde foram feitas as costuras das anteriores cesarianas parece não estar fininha mas, ainda assim, não posso mesmo continuar com as contracções que tenho. Logo agora que queria fazer o ninho, que queria preparar tudo, que tenho os 3 miúdos em casa, que o ténis, a guitarra, o futebol e a natação vão começar e era preciso levá-los, e que ainda faltam duas semanas para começarem as aulas. Definitivamente, isto não vai ser fácil…
Mas, sim, é verdade: já fomos de férias e, por isso, agora é sorrir e acenar. Acenar ainda posso.


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