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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

A primeira noite

A primeira noite não foi tão má como eu estava à espera. Mas, lá está, o melhor é sempre esperar o pior que é para ter sempre boas surpresas. Quando lhe fechámos a porta da cozinha largou naturalmente numa choradeira de dar dó. O Ricardo arregalou-me os olhos e impediu-me de lá ir consolá-lo. Ainda fui só uma vez, metê-lo na cama e dizer que dormisse. Chorou uns 10 minutos mas depois caiu ferrado a dormir.
Às 4h da manhã acordei com o seu choro insistente. Mas nem me mexi, que estava de rastos. Deu-me pena mas pensei: é bom que percebas que isto não vai lá com chantagens emocionais. É mais ou menos como o lema "hard school, easy life", qualquer coisa tipo "hard begining, easy future". Acabou por adormecer.
Às 6h o ganido foi mais forte. E esgravatou na porta. Fui lá. Uiiiiiiiiiiiii! O cenário de horror! 5 xixis, 4 cocós. Ensonada e levemente praguejante, peguei nas toalhitas, na esfregona, e pus-me a limpar tudo. O fedor era de dar a volta ao estômago e foi preciso andar com o nariz tapado, para evitar ter de limpar a minha própria indisposição. É o que chamo de manhã animada! Mas depois olha-se para este focinho de Madalena arrependida e passa tudo. Isso e ver os miúdos levantarem-se da cama num salto, sem fitas, sem "tenho sonoooooooooo". Mojito promovido a cão-despertador e com muito sucesso!

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