Aprender a morrer é aprender a viver
"Montaigne acreditava que, já que não podemos derrotar a morte, a melhor forma de contra-ataque é tê-la constantemente em mente: pensar na morte sempre que o nosso cavalo cai ou cai uma telha dum telhado. Devíamos ter o sabor da morte na boca e o seu nome na língua. Antecipar assim a morte é soltarmo-nos da sua servidão: além disso, se ensinarmos uma pessoa a morrer, ensinamo-la a viver."
Julian Barnes - Nada a Temer. Quetzal. 2011
(obrigada ao António e a toda a ajuda que me tem dado neste difícil processo digestivo, nomeadamente com este livro)