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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Coisas que me encanitam #6

Isto não é encanitanço, é mesmo ódio. Eu sei, a palavra é forte, mas creio não existir outra que melhor descreva o que sinto por esta subclasse de gente. Por isso, cá vai: Odeio, com todas as forças do meu ser, pessoas que dizem mal das outras, nas costas. Aquelas pessoas com quem a gente se senta, casualmente, num café, e dois minutos depois já estão a esfaquear alguém, ainda que esse alguém lhes seja próximo ou até... «amigo». Gente que passa os dias a tecer maledicência, fervendo num ódio em lume brando que não escolhe género, classe ou raça. Um ódio a tudo o que mexe. Gente para quem está tudo mal. O tempo está quente, está frio, está nublado; o país é uma merda; a amiga é uma falsa; os políticos deviam era morrer; o emprego é um inferno; o desemprego é ainda pior; a sogra é uma chata; a mãe é pior ainda; os filhos são impossíveis; o bolo está seco; os professores dos filhos são péssimos; olha aquele que mal vestido; credo, que gorda que esta está.... Gente que não se ouve, de certeza absoluta, porque se parasse para se escutar compreenderia como tem de estar absolutamente ruim da mona para achar realmente que ninguém presta para nada. Gente que espera que um dos companheiros de conversa levante o rabo da cadeira e vire costas para prontamente o arrasar com uma ou duas tiradas mortíferas.
Odeio, com todas as forças do meu ser, pessoas assim. Felizmente, conheço poucas. E fujo delas a sete pés.

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