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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Do cansaço

Acordo cansada. Não durmo há uns 10 anos, mais coisa menos coisa. Acham que é exagero? Não é, não. Ou há um puto que não dorme, ou outro está doente, ou estou grávida e tenho insónias, ou tenho um bebé que mama de 3 em 3 horas, ou são os terrores nocturnos... enfim. Noites seguidas e serenas é coisa que almejava, assim tipo euromilhões. Esta noite foi só mais uma, igual a tantas outras, igual à de ontem, anteontem, antes de anteontem. Ela acorda aos gritos, eu vou consolá-la, saio de mansinho e ela torna a acordar aos gritos, eu digo dois ou três palavrões e - dependendo da fúria que me acomete - posso mesmo dar um pontapé numa cómoda (de que me arrependo quase sempre, porque vou descalça e dói), volto a consolá-la já um bocado aos gritos, regresso à cama, ela deixa-me adormecer para guinchar de novo, e aí não me mexo mais, quero lá saber, chora para aí. Depois o pai levanta-se, consola-a, volta para a cama, e ela torna a gritar, raios partam a rapariga. Hoje, depois de um destes despertares, deu-me para a insónia. Claro. Projecto novo na calha, muito medo, ansiedade, aceito ou não, caramba que já me sinto tão cansada e ainda me meto em mais uma, mas é quase crime não aceitar este convite, e blablablabla... e o sono nada. E depois, claro, acordo cansada. Tão cansada. São onze da manhã. A mim parecem-me onze da noite.

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