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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Empresária... mas pouco

Na semana passada tornei-me uma pequena minúscula empresária.

Estava uma pilha de nervos, lá no Registo, porque há papéis oficiais, e opções que têm de ser feitas, e descritivos, e códigos e tem tudo um ar muito sério e mete tudo um bocado de medo.

Felizmente a minha contabilista foi comigo e ajudou em tudo, com uma paciência de santa.

Esta semana eu e o Ricardo almoçámos com ela. Respondeu às 358 perguntas que tinha para lhe fazer sobre emissão de facturas, programa de facturação, pagamentos que posso e que não posso fazer com o cartão da empresa, descontos, IVA, e o diabo e sete. Às tantas, sinto que deixei de ouvir. Quando a conversa se torna demasiado matemática e ela e o Ricardo sacam da máquina de calcular e começam a falar em taxas, percentagens e cenas, eu flutuo para outra dimensão. No meu cérebro de letras erguem-se muros de aço quando os números ganham o protagonismo numa conversa. E isto é assim desde a 1ª classe. Mal a professora dizia "O João tinha 6 laranjas" começava logo a tremer. Afinal, se o João já tinha tido 6 laranjas era certo e sabido que quem estava lixada era eu, a ter de descobrir quantas possuía agora, raios partam o João e as suas manias de perder laranjas ou oferecer aos amigos ou apanhar outras do chão.

Enfim. Sou uma empresária com pouco talento para isto. Teme-se o pior.

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