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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Ontem...

... foi muito bom. Estava lá muita gente, tanta gente, a sala da Fnac do Chiado toda cheia, coisa bonita de se ver. Na assistência, família, muitos amigos, muitos conhecidos, colegas, vizinhos. Pessoas que não via há 30 anos, outras que não via há 10. A sério: antes mesmo de começar já eu estava esmagada.
Depois...
Depois quem iniciou as hostilidades foi a Inês Queiroz, uma das minhas queridas editoras (da Matéria-Prima), e foi logo um bom auspício. As palavras amigas dela e eu a desfazer-me mais um bocadinho.
Seguiu-se o João Miguel Tavares, que já foi meu colega de jornal, meu editor no Diário de Notícias, meu director-adjunto na Time Out Lisboa. Gosto muito dele, mesmo que tenha havido momentos em que parecia que não. Quando trabalhámos juntos, ele conseguiu algumas vezes levar-me ao desespero. E eu nem sempre terei sido muito correcta para com ele. Mas, da minha parte, nunca ficou qualquer ressentimento. Ficou a admiração. Porque o JMT é culto, inteligentíssimo, perspicaz, e dono de um humor que muitas vezes me fez ir às lágrimas (e ainda hoje faz, às sextas, no brilhante Governo Sombra, da TSF).
Enfim, a prova provada de que gosto dele foi o convite para que apresentasse o meu livro. E foi genial. Entre citações de Tolstoi, referências ao Novo e ao Velho Testamento e, sobretudo, a repetição enfurecida da palavra «cocó», o JMT conquistou a audiência e conseguiu superar as minhas expectativas. O que disse sobre mim encaixa-me como uma luva. Aquela ideia de que eu vivo encantada por ser feliz porque não era felicidade o que imaginava para mim não podia ser mais verdadeira.
Amei a apresentação dele, que me fez rir - a mim e à assistência - até às lágrimas. E que me emocionou, o que foi uma surpresa (vindo de uma «besta insensível», como ele por vezes gosta de se definir, ainda que nós que o conhecemos saibamos que isso não é bem assim).
Depois vieram as minhas meninas. As cocozetes. Amigas que acompanharam de muito perto a maior parte das peripécias do blogue. A Maria João Caetano, tão querida, a Sónia Correia dos Santos, maravilhosa, a Ângela, irresistível, com o seu humor mordaz. Elas não combinaram o que cada uma ia dizer e, no final, saiu tal e qual como se tivessem combinado. Completaram-se. Quem as conhece, como eu, sabe que aquilo que disseram traduziu aquilo que elas são. Perfeito! Perfeitas.
No final, eu não disse nada. Nada de jeito. Não consegui, mesmo. Estava comovida, embaraçada, nervosa, taralhoca, parva de todo. Não quis estragar o que ali se tinha passado, que foi mágico. Preferi agradecer e pouco mais. Espero que me perdoem. Mas eu, que sou uma tagarela, fiquei mesmo sem palavras.
Foi uma apresentação cheia de bom humor, despretensiosa, que não aborreceu ninguém (quero acreditar).

Por último, lá estive, a assinar livros e livros e livros. Obrigada por terem estado naquela longa fila, tão queridos. Gosto de todos!

Obrigada a quem foi, a sério. Foi bom tê-los por lá, foi muito bom sentir-me tão acompanhada.

Em breve... detalhes do jantar que se seguiu.

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