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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Será que o Universo nos envia "sinais"?

Já toda a gente deve ter ouvido aquela história dos sinais que o Universo supostamente nos envia. Há quem aposte que isto é verdade mas que nós, ocupados com as nossas vidinhas, somos incapazes - na maioria das vezes - de os entender. Que se estivéssemos mais atentos íamos conseguir ouvir as mensagens que tem para nos dar. Há quem garanta ter escutado os avisos do Universo e escapado de boa a fatalidades. Há quem consiga vislumbrar os sinais do Universo depois da desgraça acontecida numa espécie de luz descoberta tardiamente ("agora percebo tudo...."), há quem não acredite em porcaria alguma.

Eu sou mais deste último género, porém... como já por várias vezes aqui disse, sou uma céptica atenta. Até na questão de Deus, sou uma ateia expectante. Não acredito em nada mas... vai que? Deixo sempre uma porta encostada, até porque adoraria acreditar em qualquer coisinha que não fosse isto de andarmos para aqui sozinhos sem nada nem ninguém que nos acuda, nem nenhum objectivo extra que torne a morte menos insuportável. 

Posto isto, é como digo: ando atenta. Assim, quando, acabada de chegar a Paris, recebo um telefonema da minha mãe a dizer que o estore da sala tinha entrado em curto-circuito, mandando o quadro abaixo, e logo a seguir recebo outro telefonema da minha sogra a dizer que o Mateus estava muito mal disposto e com febre... juro que pensei: serão estes dois sinais do Universo para que não vamos à maratona? Será que vai haver um atentado e vamos pelos ares? Ainda engoli em seco, pensei "deixa-te de parvoíces, mulher", e na própria manhã procurei abstrair-me desse pensamento do demo.

Como não aconteceu nada (apesar de não termos dado ouvido aos supostos sinais) imagino que não tenha passado de um azar. Ou melhor, dois. Por isso, um recado para a minha irmã: é provável que todos os atrasos e demais cenas na compra da tua nova casa (nomeadamente aquela porta que se fechou na tua cara, sem que houvesse sequer uma aragem por perto) não passem disso mesmo: azares, contratempos, chatices. O Universo tem demasiadas pessoas para conseguir enviar sinais personalizados a cada um, imagino. 

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