The Sweet Art Museum
Não temos estado com os miúdos todos. Tem sido uma espécie de "desmame de filhos" feito como os desmames - devagarinho. Há duas semanas estiveram dois no campo de férias Sniper (Martim e Mada). Na semana passada foram três para a casa de praia da minha mãe (Martim, Mada e Mateus). Há uns dias também se pirou para o Algarve o Manel. Ficámos sozinhos, meio bêbados do silêncio, sem sequer fazermos jantar porque o melhor desta fase sem filhos (que temos a sorte de viver todos os anos) é o facto de não termos de fazer nenhuma das actividades a que os filhos sempre nos "obrigam". Preparar todos os dias o jantar para seis é dose. Em podendo descansar disso... excelente! Venham de lá esses iogurtes, essa peça de fruta, essas papas de aveia. E as séries! E os livros! E o silêncio. Amamos os nossos filhos, não imaginamos de todo a vida sem eles. Mas... estas semanas - justamente por sabermos que não são a regra mas a excepção - valem ouro.
Ainda assim, como na quinta a minha mãe tinha um jantar e trouxe-os, até porque tínhamos marcado um fim-de-semana no Convento do Espinheiro para irmos com eles.
Assim, na sexta-feira peguei nos dois mais novos e levei-os ao The Sweet Art Museum. Ainda tentei arrancar o Martim da cama mas foi uma tarefa impossível. Não insisti. Para o ter de cara amarrada... antes não o ter.
Não ia com muitas expectativas porque já me tinham dito que, apesar de ser muito giro, era pequenino e acabava num instante. Talvez por isso (ou então não) gostei muito e não achei assim tão pequeno. Não é enorme mas talvez tenha a medida certa. Porque cada sala tem pelo menos um sítio que é altamente fotogénico, mas por vezes tem dois ou três pontos muito fotografáveis. Numa altura em que a imagem é tão valorizada, em que vivemos muito para mostrar coisas bonitas (às vezes obsessivamente), ali temos a garantia de conseguir. O The Sweet Art Museum é muito giro e dá sempre fotos incríveis. Ao longo do percurso, vai havendo alguns doces (gomas, gelados, rebuçados). Sim, sim, sim, já sabemos que o açúcar é um veneno e mimimimi, tudo certo. Mas uma vez não são vezes e ali... faz todo o sentido.