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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Vai-e-vem

Nos dias em que o mais velho entra às 8.10 é o pai que o leva. Os outros dois, que entram às 9h, ficam a dormir mais um pouco. Depois entro eu em acção, acordo-os, visto-os, dou-lhes o pequeno-almoço e levo-os.
Hoje, porém, o pai teve de sair de Lisboa muito cedo e eu fiquei em modo vai-e-vem. Primeiro despachei o Manel e a minha mãe fez o favor de vir cá para casa guardar os outros dois. Levei-o. Voltei a casa, despachei os outros (a minha santa mãe já tinha dado um avanço à coisa) e levei-os. Assim, o Manel acordou às 7.30, os outros uma hora mais tarde. São pequeninos, merecem bem mais uma hora de sono. Enquanto der para fazer isto... farei.
Entretanto, na segunda volta... deparei com uma ambulância à porta da escola. A minha cabecinha apoucada começou logo a pensar: «Ai, caraças, tu queres ver...». O Martim não ajudou: «Se calhar foi o Manel que se espatifou todo outra vez». Obrigada, Tim! Ainda assim, fui uma heroína e vim-me embora sem perguntar ao porteiro ou a um dos motoristas, agitados à porta, o que se passava. Pensei: «Minha menina: vais fazer figurinha de mãe histérica é? É isso que queres? Para quê? Se for o teu filho logo te ligam a dizer, certo?» Respirei fundo três vezes e, atemorizada por este grilo falante e autoritário que (felizmente) mora no meu cérebro, arranquei com o carro. Até agora o telefone não tocou, portanto acho que estamos safos. Há momentos em que uma mãe tem de fingir que é de ferro.

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